Link para Notícia no site da Revista Veja: Como problemas na coluna podem afetar a sua produtividade | VEJA (abril.com.br)
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 90% da população vai sentir dores na coluna em algum momento da vida, principalmente causadas por postura incorreta. As pessoas com dores agudas ou crônicas, que são aquelas persistentes por mais de 03 meses, muitas vezes deixam de realizar suas atividades laborais ou sociais. Aqueles que dependem do trabalho para seu sustento e não tem previdência social, sentem no bolso este impacto. Pois, além dos custos do tratamento médico, medicações e reabilitação, acabam tendo também a sua fonte de renda reduzida por faltarem ao trabalho, e aqueles que ainda tem algum tipo de seguro, muitas vezes percebe que pode não ser suficiente para cobrir suas despesas. Outros que, mesmo com dor, ainda conseguem trabalhar, podem ter sua capacidade produtiva diminuída devido à baixa capacidade de atenção em concomitância com a dor, alterações do humor, irritabilidade e limitações físicas para deslocamento até ou no trabalho. O home office poderia ser uma solução para aqueles que podem e conseguem ficar em casa em caso de uma crise álgica, mas também pode ser uma causa de problemas quando usado de forma incorreta ou sem o preparo adequado. Sabemos que quando a dor é crônica, muitos acabam perdendo o emprego devido às faltas ao trabalho ou à baixa produtividade. Muitos pacientes em tratamento se queixam bastante das dificuldades causadas pelos órgãos de seguridade social, como o INSS no Brasil, em realizar a compensação do benefício previdenciário em muitos casos, sem acatar a solicitação do médico assistente, negando por diversas vezes, valor que acaba sendo menor que o salário recebido, além de toda a dificuldade para realizar o pagamento dos valores devidos, sendo que algumas vezes os pacientes acabam recorrendo a justiça. Tudo isso impacta sobremaneira na vida da pessoa e da família de quem sofre com a dor e limitação física decorrente de um problema na coluna.
A coluna vertebral é responsável por sustentar essa postura e permitir o movimento de todo o corpo. Não é surpresa, portanto, que danos na sua estrutura afetem a produtividade do indivíduo ou da empresa. Também é essencial considerar os impactos psicológicos desses sintomas e consequências provenientes dos problemas na coluna. Muitas pessoas que convivem com dor crônica ficam vulneráveis à depressão e à ansiedade; condições emocionais que, sabemos, podem causar enormes prejuízos à capacidade laboral.
Existem várias causas para estes problemas, mas as mais comuns são lombalgias mecânico-posturais, espasmos musculares, hérnias de disco e artrose na coluna. Mas também podem ser decorrentes de traumas, infecções ou neoplasias, por exemplo, mas menos comuns.
COMO EVITAR OS DANOS E AS CONSEQUÊNCIAS DAS DORES NA COLUNA
Para minimizar os efeitos dos problemas na coluna na produtividade, é indispensável buscar tratamento indicado por um médico especialista, pois existe possibilidade de resolução e melhora da qualidade de vida e mudar completamente este cenário de baixa produtividade para recuperação e prosperidade. Medidas simples, como adequar o ambiente de trabalho, o controle do peso corporal, ergonomia, correção da postura, exercícios regulares de alongamento e fortalecimento muscular são medidas importantes.
Para a prevenção, é necessário optar por cadeiras com ajuste de altura, deixando o trabalhador com os pés totalmente no chão; apoio para os braços e encostos firmes, que sustentam bem a lombar. Ficar parado por muito tempo não é saudável, por isso, entre uma atividade e outra, é aconselhável alongar os membros. Se feitos regularmente, exercícios ajudam a diminuir a tensão, aumentam a capacidade de concentração e ativam a circulação sanguínea. O pescoço e os ombros também têm papel fundamental na conservação da saúde da coluna.
Com todas essas precauções e o auxílio de orientações médicas, você terá a devida proteção contra os problemas usuais de coluna, evitando os efeitos negativos que podem causar à sua produtividade.