cuidar coluna cervical
Cuide da sua coluna cervical

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É bastante comum a má postura e o uso excessivo do celular causarem dores na cervical. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 37% dos brasileiros e 35% da população mundial sofrem com dor na região do pescoço gerada pela má postura no uso do celular.

“Os problemas na cervical decorrem, em boa parte, de um desgaste que acontece ao longo do tempo, devido a vários fatores, como uma predisposição associada a fatores genéticos, deficiência de vitamina, tabagismo ou outras patologias associadas que desgastam o osso causando artrose, por exemplo, e a postura pode interferir e acelerar esse desgaste”, explica o médico Matheus Felipe Borges Lopes, neurocirurgião do ICNE-SP (Instituto de Ciências Neurológicas de São Paulo). 

Ao ficar muitas horas no celular ou usando o notebook mal posicionado, a dor com certeza aparece, já que para manter a cabeça baixa a musculatura na região cervical é sobrecarregada. “Quando a cabeça fica envergada para a frente, o músculo da parte de trás do pescoço gasta mais energia para mantê-la naquela posição. Fazendo uma analogia é como se a gente estivesse segurando um livro pesado com o braço longe do corpo. A gente gasta mais energia do músculo e por isso o músculo fadiga mais rápido. Com a cabeça inclinada para a frente, a gente acaba forçando mais essa musculatura e isso leva a quadro de dores, principalmente no final do dia”, afirma Lopes. 

A solução é corrigir a postura o quanto antes. “É importante ter ergonomia. Os olhos têm de estar alinhados para enxergar o computador. Para usar o celular, é melhor levantar mais os braços e até apoiar os cotovelos em uma bancada. Não se deve ficar sem encosto na cadeira porque senão o tronco é jogado mais para a frente”, diz o médico. 

Além de se posicionar melhor, o médico também indica fazer alongamento, algumas vezes por dia, esticando bem os braços, e ainda usar técnicas de relaxamento para reduzir o estresse. “É bom fazer pausas breves de vez em quando. Também é importante ficar atento aos sinais de alerta, como formigamento ou choque no braço e perda de força. Se esses sintomas forem persistentes, deve-se procurar um especialista”, conclui.  

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